domingo, 14 de novembro de 2010

ORGULHOSA (Castro Alves)



ORGULHOSA !!!  (Castro Alves)

Deixa-te disto criança,
Deixa-te de orgulho, e sossega,
olha que o mundo é um oceano,
por onde o ocaso navega.
Se hoje, ostentas na sala,
com tuas pompas e gala,
os teus brasões de rainha,
amanhã, talvez quem sabe,
este teu orgulho se acabe,
seja-te a sorte mesquinha
olhe bem, que a sorte,
dá, nega e tira,
sangue azul, a vós fidalga
já neste século é mentira.
És fidalga, sou poeta,
tens dinheiro, eu tenho,
completa riqueza do meu coração,
não troco uma estrofe minha, por
um colar de rainha, por um troféu de latão.
Ainda a pouco pedi-te,  pedi-te para valsar,
tu me disseste: - NÃO...  ÉS POBRE,  ÉS PLEBEU,
NÃO POSSO TE ACEITAR, e no entanto ignoras
que aquele a quem tanto adoras,
que te conquista e seduz,  embora seja da nata,
é plena figura chata,  é fósforo que não dá luz.
Agora sim,  já é tempo, de dizer-te quem sou eu,
um moço de 20 anos, que se orgulha de ser plebeu,
um lutador que não cansa, que ainda tem esperança,
de ser mais do que hoje é,  lutando pelo direito,
de esmagar ao preconceito da fidalguia sem fé.
Por isso, quando me falas, com désdem e altivez,
rio-me tanto de tí,  que chego a chorar muitas vezes,
chorar sim,  pois calculo nada mais pode haver de nulo,
desagradante e sem sal, que uma mulher presumida,
tôla, vaidosa, atrevida, inculta, soberba e banal...!!!
(Castro Alves)
ADILSON DO NASCIMENTO (Mikuin) - Linense atualmente residindo em Porto Alegre(RS)
"Meu amigo, a mais ou menos meio século, me deram esta poesia, achei lindissima e me apaixonei pela forma como foi escrita, embora segundo me consta ela não aparece nos livros de Castro Alves. Não sei se tu conheces, mas um Menestrel como tú, digno, puro, altivo, vigilante. deve estar por dentro.  Disseram-me que ele foi convidado a ir a uma festa na casa da tal fidalga e que ela era apaixonadissima por um gajo da sociedade, porém, bebado incorrigivel, vivia caindo pelas sargetas e que não dançava com ninguém, se não fosse com ele.  Castro Alves disse, se temos outras garotas para valsar, vamo-nos então.  Mas, em determinada hora ele não se aguentou e foi tirá-la para valsar, ajoelhou-se aos seus pés e disse:  - "Conceda-me o prazer desta contra dança?  Sem esperar obteve a seguinte resposta:   -"ÉS POBRE, ÉS PLEBEU... NÃO TE POSSO ACEITAR. Constrangido, saiu e foi até o bar, pediu um copo de cachacha,  retornou, parou no meio do salão, os pares se afastaram,  ele pediu:    -"ORQUESTRA,   FUNDO PARA UMA POESIA,  e de improviso ele disse:  "ORGULHOSA!!!   e aí desfiou a poesia...    
Adilson Nascimento - Porto Alegre/RS   (adinasci@hotmail.com)   Nas fotos acima, vemos nosso amigo quando jovem (na época em que recebeu a tal poesia) e mais recentemente, quando nos reencontramos meio seculo depois da nossa grande aventura, da nossa juventude, nos bons tempos idos e vividos da nossa LINS amada...       

terça-feira, 2 de novembro de 2010

O TREM DE PASSAGEIROS (Agmon Carlos Rosa)


O Trem de Passageiros!
*
Minha lealdade devo a um lugar,
um passado, a cidade onde nasci e amei.
A família, aos mestres que me iluminaram,
aos amigos, alicerces do meu encanto pela vida.
Rios e lagos que me banhei,
ruas por andei, o primeiro tombo da bicicleta,
(filho da mãe, como chorei!)
*
Rabeiras de caminhão peguei,
em dorsos de cavalos trotei,
mas, meu coração de menino porem,
se apaixonou pelo trem...
*
O trem de passageiros, da familia e forasteiros,
do caixeiro-viajante, do militar,
do poeta cantante, do namorado e amante.
Dos grâ-finos janotas que se reverenciavam
e o chapéu com elegância tiravam...
La Belle-Epoque, do romantismo puro e belo,
no tempo do trem das Estradas de Ferro.



sábado, 16 de outubro de 2010

RONDAS DA VIDA (Agmon Carlos Rosa)

RONDAS DA VIDA (Agmon Carlos Rosa)
*
O mudo éco do silêncio hospitalar!
Zumbis a caminhar por corredores sem fim.
A palidez mórbida de pacientes agitados,
inquietos, olhar cansado da longa espera.
*
Madrugada, maiores abandonados, idosos excluidos
que a sociedade, a família e o sistema pariu.
Madrugada do conta gotas dipirético,
do soro fisiológico, anestésicos, antisépticos.
Do branco asséptico dos jalécos e aventais
dos atendentes, enfermeiras e médicos residentes.
*
A moderna parafernália da medicina eletrônica,
Cistografias, tomografia computadorizadas,
Ressonância magnética, radiologia, quimioterapia,
medicina nuclear, encefalo, eletrocardiogramas.
*
Madrugada, fim de noite, o diagnostico final.
A luta segue heróica na arena, persistente,
para não morrer o paciente terminal,
nem a ultima esperança, daqueles que ficam.
Madrugada, fim dos versos,
fim do poema Rondas da Vida...
*

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

NÃO FOMOS NÓS! (Agmon Carlos Rosa)

NÃO FOMOS NÓS!
*
Idósos nos chamam, constantemente.
Nos comparam a mercadoria
com prazo de validade vencida!
Seres intrusos, inter-galáticos,
puro despeito, falta de respeito.
VELHO... É o teu preconceito!
*
Não fomos nós que eliminamos:
a melodia na música,
A boa voz no cantar,
O talento na arte de criar.
*
O orgulho na aparência exterior,
O compromisso do casal, a fidelidade,
O romance nas relações amorosas,
A responsabilidade da paternidade.
*
O bom gosto pela cultura,
A união da família,
O sentimento do patriotismo,
O rechaço a vulgaridade impura.
*
Verdade! não fomos nós que eliminamos:
O presépio de Natal nos lares,
O bom comportamento intelectual,
O refinamento da linguagem, a cultura,
A dedicação e a divulgação da literatura.
*
A prudência na hora de gastar,
A tolerância nas relações pessoais.
O respeito aos mestres nas escolas,
A paciência e tantas virtudes mais...
*
Na verdade... desejamos apenas
Viver a vida que Deus nos deu,
Respeitar e ser respeitado,
Amar e ser amado, sorrir,
Poetar... fazer este mundo mais feliz!
*

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

E CONTINUAREI...

CONTINUAREI
Continuarei a acreditar, mesmo que todos percam a esperança.
Continuarei a amar, ainda que os outros destilem ódio.
Continuarei a construir, ainda que os outros destruam.
Continuarei a falar de Paz, ainda que no meio de uma guerra.
Continuarei a iluminar, mesmo no meio da escuridão.
Contonuarei a semear, ainda que os outros pisem na colheita.
E continuarei a gritar, ainda que os outros se calem.
E desenharei sorrisos, nos rostos com lágrimas.
E transmitirei alívio, quando veja a dor.
E oferecerei motivos de alegria, onde haja tristezas.
Convidarei a caminhar aquele que decidiu a parar.
E levantarei os braços aos que se sentem exaustos.
Porque no meio da desolação, sempre haverá uma criança que nos
olhará esperançada, querendo algo de nós, e ainda que no meio de
uma tormenta, por algum lado sairá o sol e no meio do deserto
crescerá uma planta.
Sempre haverá um pássaro que nos cante, uma criança que nos
sorria e uma borboleta que nos brinde com sua beleza.
Mas, se algum dia vires que já não caminho, não sorrio ou me calo,
apenas aproxima-te e dá-me um beijo, um abraço ou oferece-me um
sorriso; isso será suficiente, pois seguramente me terei esquecido de
que a vida me acabrunhou e me surpreendeu por um momento.
Só um gesto teu fará que volte ao meu caminho. Nunca o esqueças.
Agmon Carlos Rosa, poetamigo.
Por algum instante estarei me afastando temporariamente dos
compromissos pessoais, sociais e culturais, mas com certeza,
voltarei breve E CONTINUAREI...

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A FLOR QUE SE FEZ MULHER... (Agmon Carlos Rosa)


A FLOR QUE SE FEZ MULHER!
*
Não mais as mesmas flores,
Não mais o mesmo jardim.
Saudades, apenas saudades
da falta que voce faz em mim.
*
Saudades do seu sorriso,
Saudades do seu olhar,
Da mais bela melodia,
Do cantar da "Ave Maria".
*
A flor que se fez mulher,
Que em minha vida passou,
Levou um pouco de mim,
De si, muito mais deixou.
*
Na saudade que gosto de ter
Do mais belo sonho meu,
Eu deixei de ser "NÓS"
Para ser apenas "EU"...
*
NOEMIA LOPES ROSA (in-memoriam) Poetisa, esposa e musa inspiradora, falecida em 09 Setembro 2009.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

A ILÓGICA DA CRIAÇÃO (Agmon Carlos Rosa)

A ILÓGICA DA CRIAÇÃO
Em minhas paixões e rancores,
em minha lucidez e delirios,
quero ser apenas lembrança,
doce saudade e fascínio para
gerações inquietas e sonhadoras!
*
Nada que possa esconder
minha revolta contra a tirania
de um raciocínio frio e calculista
do bom senso e da lógica.
*
Como se o bom senso e a lógica
da razão humana pudessem determinar
valores absolutos e compreender
as profundezas mais obscuras
do homem, esse ser humano convencido
a fundamentalista do intelecto!
*
O irracional do Universo:
A medida em que aceitamos
o que existe de irracional no Universo
e, em nós mesmos, seres humanos.
*
A ilógica da paisagem alternativa:
A impermanência, o criar e o destruir,
o viver e o morrer, a inspirar poemas
irracionais, sem temas, sem lemas,
nada que possa eternizar!...
AGMON CARLOS ROSA - Poeta e literato, aprendiz de filósofo, inpirado no talento e simpatia da psicóloga e filósofa amiga LUCIA FREITAS. Amamos voce. Eu e Wanda

segunda-feira, 10 de maio de 2010

NAMOREI A ROSA


NAMOREI A ROSA
Na doçura do amor iniciado
Ou na amargura do amor acabado,
O poeta planta versos apaixonados.
Este o lirismo das flores!
Como se fosse preciso um tempo
Para as flores saudar.
Para conviver o esposo com a esposa,
O pai com o filho.
Para refugiar-se em palavras amorosas,
Em suspiros apaixonados...
O espirito que nos faz sentir nas estrelas,
mesmo tendo os pés no chão!
Namorei a rosa, me apaixonei.
O nome da rosa juntei ao meu,
Ao novo amor me entreguei.
A rosa me dava paz!
Usei cravos na lapela,
Com um amor perfeito sonhei.
A mulher que amo, na capela
O sobrenome "rosa" lhe dei !!!
Agmon Carlos Rosa
Composto em idos de 2005/6 para minha amada esposa, época em que nos sentiamos nas estrelas, mesmo tendo os pés no chão...

sábado, 8 de maio de 2010

PEDACINHO COLORIDO DE SAUDADE

"PEDACINHO COLORIDO DE SAUDADE" (Agmon Carlos Rosa)

Queria recolher da vida diaria
Algo do seu conteúdo humano,
Fruto da convivência que torna
Mais bonito, nosso viver cotidiano.

Olho então ao redor de mim,
Onde vivem os assuntos que
Merecem uma poesia, sim.
E, nessa busca do ocasional,
A emoção de reencontrar uma velha
Amiga, num flagrante do Carnaval.

Falamos da alegria geral,
Das antigas marchinhas que todos cantam,
Por isso são tão antigas, assim,
Mas continuam vivas em nós,
Nos pertencem e nos encantam.

Pierrôs, Colombinas e Arlequins
Não existem mais, não há mais
Palhaços no salão, confetes, serpentinas,
Lança-perfume, nem fantasias de cetim.

Já não se fazem mais, nem se brinca
Carnaval como antigamente.
Mitos, Paixões, lirismo e fantasias
São coisas do passado, simplesmente.
Confete...
Pedacinho Colorido de Saudade!!!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

BONS TEMPOS DE CRIANÇA




Palestra proferida dia 19 Abril na Escola TERRA-TERRINHA de Ensino Fundamental e de Educação Infantil de Vinhedo/SP sobre o tema "O Poeta e as Crianças"...
Nas fotos vemos o inicio da apresentação (acima) e no momento em que me "nivelei" ao Grupo, instante de muita alegria e confraternização, quando mais aprendi do que ensinei...
Na ocasião declamei a poesia abaixo de minha autoria, criada em Outubro de 2007
BONS TEMPOS DE CRIANÇA
A lembrança sempre volta,
A Infância... não
Infância, doce Infância,
Bons tempos de criança:
Do andar descalço na grama,
na terra molhada e na lama,
comer caqui, jabuticaba e laranja,
de manga me lambuzar.
Do alegre e bom menino,
que num gesto de humor,
apelidou-me de "Geração Condor"!
(com dor aqui, com dor ali)
dos meus trejeitos ele ri.
Que importa se me ama,
me respeita e me estima.
Sou EU que existe no menino,
É o menino que existe em mim.
Mas, nem sempre foi assim.
Quanta gente se envergonha
de ser criança, outra vez.
Os mais sisudos, mais respeitáveis,
só no refugio da intimidade
confessam essa "fraqueza".
Nos sonhos que a vida leva,
na vida, que os sonhos traz.
Acredite, ainda há esperança,
quando crescer, quero ser criança!
Essa a historia do menino que
se apaixonou pelo seus amigos.
Todos eles de cabelos brancos,
mas coração de menino também!
Agmon Carlos Rosa - Outubro de 2007

terça-feira, 4 de maio de 2010

MENESTREL CIBERNÉTICO

Poema composto durante meu estagio no curso de informática do SESC/CAMPINAS em idos de 2001, no inicio dessas atividades para a 3a idade daquela entidade.

"MENESTREL CIBERNÉTICO"
De muitas coisas tirei prazer:
Contemplar um nascer do sol, um entardecer,
de estar apaixonado, do perfume da flor,
Amar e ser amado, de versos compor.
Nessa busca incessante, descobri
a Informártica, Pragmática, Sistemática,
a Internet, provedor, sites, ciberamor.
Tudo isso tem no computador.
Basta programar e... clicar!
Pode ainda configurar, muito mais
Fonemas em poemas, versos rimar,
Tecê-los em poesias sentimentais...
Mas, sem neurônios emotivos,
onde conectar a Inspiração?
O poeta então sorriu.
Elementar, caros colegas:
-Acessa o meu coração!

"NO PRINCIPIO ERA O VERSO"



O LIRISMO é a primeira manifestação literária de um povo. "Os povos nascem cantando". O lirismo exprime os estados d'alma, e as expressões mais intimas do poeta. Revela o seu coração amoroso, o seu êxtase diante de Deus ou da natureza, a vibração que a Pátria lhe desperta e a angustia das coisas que sonhou. Glorifica a vida, exalta o sentimento, chora desvairadamente ou banha-se em misticismo.
Em Julho de 2004, após exaustiva pesquisa sobre a origem da poesia, criei o poema abaixo (tema titulo deste blog):

NO PRINCIPIO ERA O VERSO...

A expressão mais bela e sublime,
a linguagem dos primeiros povos!
Expressou as idéias imaginárias,
antes das idéias Universais.

Antes da prosa, falou em versos,
cantou, antes de articular.
Usou metáforas, a linguagem figurada,
antes da terminologia criar.

Na Idade dos deuses, expressou-se
pelo ritual, o cerimonial.
A mímica, a linguagem das mãos,
mudos atos religiosos, temporal.

Falou em versos heróicos, na Idade Heróica.
A Heraldica, as imagens simbólicas.
Só na Idade dos Homens, usou o alfabeto,
a palavra fria do texto circunspeto.

Memorizava as histórias, as narrativas,
antes de se fixar no papel.
Os códigos morais e juridicos,
em versos eram as leis de Israel!

Cantada por menestreis, poetas provençais,
os jograis, românicos medievais.
Nobre e bela poesia oral, decisiva na
transição da Selvageria para a Civilização.

O lirismo é perene na vida dos homens.
Na Bíblia, o próprio Gênesis,
a beleza sobre a Criação nos diz.
O Cântico dos Cânticos puro estase!

O lirismo recriador só perecerá
com o ultimo dos homens.
A história continuará se reescrevendo
no entrelaçar dos poemas eternizados!

Agmon Carlos Rosa, Julho 2004

sábado, 1 de maio de 2010

"LIRISMO ACADÊMICO"


Por muito tempo, até o final da Idade Média as poesias eram cantadas. Separando-se o texto do acompanhamento musical, a poesia passou a apresentar uma estética mais rica a partir da métrica (a medida de um verso definida pelo número de silabas poéticas), a divisão em estrofes, a rima, a combinação das palavras, foram elementos cultuados com mais intensidade pelos poetas.
Isto não significa que a poesia, para ser poesia precise necessáriamente apresentar rima, métrica, estrofe. A poesia do modernismo por exemplo, desprezou esses conceitos; é uma poesia que se caracteriza pelo verso livre (abandono da métrica); por estrofes irregulares e pelo verso branco (sem rima), o que também não impede que subitamente duas ou mais rimas se encontrem.
A poesia como essencia lírica não é uma convenção do tempo, uma tentatica pré estabelecida através da qual um artista se mostra "mais avançado" ou "mais conformista" nos moldes estatuidos. O verdadeiro poeta não cria para ser atual, para ser diferente, para ser obscuro, para ser exótico ou original, ou para se manter na linha clássica ou acadêmica. Procura apenas sua verdade lírica, como eu procurei a minha ao compor o poema "LIRISMO ACADÊMICO" (abaixo) primeiro lugar no Concurso de Poesias On-Line da Secretaria Municipal de Cultura de OSASCO/SP. Edição de 2007. Na ocasião foram recebidos poemas de 17 estados brasileiros, 97 cidades e 3participações internacionais.

"LIRISMO ACADÊMICO" (Agmon Carlos Rosa)

A pálida lua branca e lua,
chora a elite alienar seus versos,
metrificar seus sonhos, as rimas suas,
o lirismo intelectual e controverso.

Versejo... Lógo Existo!
Sou poeta romântico, sentimental.
Não versejo para ser diferente,
original, conformista ou atual.

Procuro minha verdade lírica,
de versos brancos, sem rimas,
estrofes livres, sem métrica,
sem "engenharia poética"...

No universo dos meus versos
transcendo emoções, tantas enfim.
O amor, a saudade, a solidão e a dor.
A mais nobre, a mais sublime de mim.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

ALTISSIMO NÍVEL O ELO QUE UNE A LITERATURA E A ARTE



Este blog é direcionado para gente que é sinonimo de talento, criatividade e conceito no mundo fashion da letras e das artes.
Um espaço aberto para os meus "melhores amigos" (alicerces do meu encanto pela vida) e para os meus "Melhores Poemas" (Coletânea) aqui postados...
O elo que une a literatura e a arte é formado pela criatividade de quem o fez e pela imaginação de quem o vê ou lê...